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E o silêncio que deixas é aterrador compacto e pesado qual trave mestra que desaba com o telhado.
E o silêncio que deixas para trás é compacto, ensurdecedor sem me deixar ouvir o que a janela deixa espreitar por entre as brumas cortinas da memória, fico estátua de pedra, suspensa nos fios que me trazem aqui.
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E o silêncio que deixo para trás quando regressas é amplitude que me afoga neste mar rodeado de terra.
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E o silêncio que trazemos nos olhos é plenitude de asas brancas.
E não dizemos nada,
contemplamos a possibilidade que acontece
de braços caídos ao longo do corpo,
virados para as estrelas.
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