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As coisas que ficam de pé: os livros,
a cadeira, a chávena e a mesa do café,
o candeeiro que arredonda as horas e até
aquela borboleta que poisou no banco.
Tudo isso contrasta com a horizontalidade – esta
que me esmaga os ossos e os arruma num canto.
E o Sol nasce e eu não me levanto.
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2 comentários:
Tambem não tens que o fazer, há dias que servem para vermos o sol levantar-se e pôr-se sem nós nos mexermos.
um beijo
Caríssima,
E são tão bons esses dias languidos, que escorrem por entre os dedos como a água do mar...e tudo o que faço é ver respirar...
Sabes que mais?
Que tudo fique de pé menos eu! :
Beijos!
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