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Apeteces-me numa brancura lavada de uma cama perfumada; entre dois limiares de seda e o meu corpo emigrado no teu. Nas ondas do piano que entoa pela casa danço-te em claves de paixão e pautas de vida compassadas pelo tempo que não tem espaço para não ser.
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No interregno das cores respiro-te poeria celeste e pinto-te tatuagem na minha pele na moldura dos teus ombros.
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2 comentários:
Silêncio. Escuta. O ar a passar entre os pelos invísiveis da pele. Sente. Depois, eleva-te. O teu olhar, o frontispício do Templo num tempo que faremos emergir dos Deuses esquecidos. Voas. Sigo-te o rasto, ébrio no perfume de ti. Volúpia, silhueta mulher. A menina que sopra as letras do meu encantamento. Este Amor, as planícies verdejantes e o horizonte aqui e ali junto do eterno a que chamam o infinito.
tempo e espaço
um aplauso meu para tão belas palavras!!
:-)
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